quinta-feira, 4 de março de 2010

Absoluto incompleto




Quanto tempo se foi desde aquele beijo
quando derrpente as coisas começaram
a mudar ao nosso redor
Nada estava escrito, não tinha que continuar
mas nós fomos contra o mundo derrotando
parte do orgulho misturado com desejos.

Então é só olhar, não parecia ser normal
mesmo o destino não querendo
nosso corpos pediam chamavam
um ao outro transpirando vontades
mau interpretadas pela alma
fingindo não entender mas sentindo
a falta do acaso em cada gesto de carinho.

Simples palavras seguidas de atos não
pensados com maturidade para incobrir
o medo de se entregar
as noites eram curtas e os dias eram longos
disfarçaos em belos tons de arrogância
ao fingir um nobre "olá".

Então é só olhar, não era pra ser assim
mas se assim aconteceu
e nada pode voltar, mudar
o passado e retirar ressentimentos
pra que fingir ou impedir
se as marcas vão ficar pra sempre.

Hoje a noite eu te vi, estava diferente
não parecia estar feliz
mesmo sentado com um cigarro na mão
e um copo de cerveja ao lado
fingindo um interesse inexistente em um assunto
menosprezado pelo seu sorriso de um "aham".

Então é só olhar, ver ao seu redor
só você não aceitou que errou
se a saudade também te perturba
e os esforços para apagar são em vão
talvez esteja na hora de concordar que
é difícil engolir o orgulho o melhor
é enganar-se para não sofrer.

As confusões das palavras jogadas em
qualuqer um que queira escutar
já não podem ser controladas
em cada gota do que sinto deixo as
perguntas sem respostas, deixo o segundo
de paixão, deixo a mão segurando o vento,
deixo você sumindo no horizonte.